Brasil Jazz Sinfônica e Alceu Valença se apresentam no Memorial da América Latina

Em comemoração aos 55 anos da TV Cultura e aos 35 anos da Brasil Jazz Sinfônica, a Orquestra se une ao cantor, compositor e instrumentista Alceu Valença, tocando os maiores sucessos do artista, no dia 19 de outubro (sábado), a partir das 20h, no Memorial da América Latina.

No palco do Auditório Simón Bolívar, sob a regência do maestro João Maurício Galindo, 70 músicos da Brasil Jazz Sinfônica apresentam com o cantor pernambucano um repertório repleto de clássicos como AnunciaçãoLa Belle de JourMorena TropicanaComo Dois Animais, Girassol e muitos outros sucessos consagrados em todo o país.

Os ingressos custam entre R$ 125,00 (meia entrada) e 250,00 (inteira), e podem ser adquiridos pelo Link

Fotografia colorida de Brasil Jazz Sinfônica por Nadja Kouchi - Homenagem 100 anos de Henry Mancini
Brasil Jazz Sinfônica | Foto: Nadja Kouchi

Brasil Jazz Sinfônica

A Brasil Jazz Sinfônica celebra seus 35 anos de existência, consagrada como uma das principais orquestras do País, sendo a única dedicada à música popular, especialmente a brasileira, mas também internacional.

Formada por 70 músicos e mantida pela Fundação Padre Anchieta, a Brasil Jazz Sinfônica une a orquestra dos moldes eruditos a uma Big Band de jazz. O resultado é uma sonoridade exclusiva, com direito a samba, frevo, bossa nova, MPB, samba-jazz, rock e reggae, que tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova estética orquestral brasileira por meio de arranjos contemporâneos e únicos, criados com exclusividade para o grupo.

Alceu Valença

Alceu Valença é um cantor, compositor e cineasta brasileiro. Surgiu como expoente da geração da música nordestina nos anos 70 e foi um dos primeiros a promover a união do som do agreste nordestino com a guitarra elétrica.

Nasceu na cidade de São Bento do Uma, localizada no Agreste Central de Pernambuco, no dia 01 de julho de 1946. Cresceu no meio de uma família musical. Seu avô, Orestes Alves Valença era poeta e violeiro, seu tio Geraldo Valença era poeta e escritor. O piano e o bandolim estavam sempre presentes nos saraus organizados pela família. Em 1971 fez opção pela música e mudou-se para o Rio de Janeiro. Junto com Geraldo Azevedo procurou Jackson do Pandeiro para que cantasse com eles num festival de MPB.

Participou de festivais da TV Tupi e da TV Globo. Em 1974 lançou “Molhado de Suor”, seu primeiro disco solo. Em 1975 teve a música “Caravana” incluída na trilha sonora da novela Gabriela da TV Globo. Em 1977 lançou “Espelho Cristalino”. Em 1980, Alceu Valença assinou contrato com a multinacional Ariola.

Nesse mesmo ano, lançou o disco “Coração Bobo”, cuja música título foi cantada em todo o país. O sucesso comercial de sua carreira chegou em 1982, com o disco Cavalo de Pau, que despontou com as músicas “Tropicana” e “Como Dois Animais”. Em 1985 lançou “Estação da Luz”, que fez sucesso com “Bom Demais” e “Olinda – Sonhos de Valsa”.

Em 1996, ao lado de Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho participou de uma série de shows intitulado “O Grande Encontro”, que percorreu o país e resultou no disco com o mesmo nome. Em 2002 lançou o álbum “De Janeiro a Janeiro”, com destaque para as músicas: “Espelho Cristalino”, “Flor de Tangerina” e “Estação da Luz”, que recebe o Prêmio Tim da Música Brasileira na categoria de “Melhor Cantor Regional”.

Em 2003, Alceu Valença grava o álbum e o primeiro DVD, intitulado “Ao Vivo em Todos os Sentidos”, com grandes sucessos, entre eles: “Bicho Maluco Beleza” e “Diabo Louro”. Em 2015 ganhou o Prêmio de “Melhor Cantor Regional”, no 26º Prêmio da Música Brasileira. Sua estreia no cinema se deu com a direção de “Luneta do Tempo”, uma história de cangaço com diálogos em ritmo de cordel, com roteiro do próprio Alceu.

A produção levou os prêmios de “Trilha Sonora” e “Direção de Arte” no 42º Festival de Cinema de Gramado.

Fotografia colorida de Brasil Jazz Sinfônica por Rosael - Show Museu do Ipiranga
Brasil Jazz Sinfônica | Foto: Rosael

Serviço:

Brasil Jazz Sinfônica e Alceu Valença
Data: 19 de outubro
Horário: 20h
Duração: 90 minutos
Regência: João Maurício Galindo
Local: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar
Endereço: Avenida Mário de Andrade, 664, Barra Funda – São Paulo, SP
Ingressos: R$ 250,00 (inteira) e R$ 125,00 (meia entrada)
Curadoria: Barravento Artes
Classificação etária: Livre
Vendas: INTI