Natura Musical e Governo da Bahia apresentam “Amaríssima”, primeiro álbum da cantora revelação Melly

Artista revelação do ano pelo Prêmio Multishow, edição de 2023, a cantora Melly é uma das vozes mais potentes da atualidade e lança nesta terça-feira, 28 de Maio, o primeiro álbum de sua carreira, intitulado “Amaríssima”. Superlativo de amargo, o projeto é mais do que uma simples coleção de músicas: é uma celebração da diversidade e da expressão pessoal da artista, que transita, nas 12 faixas, do pop ao RnB. O lançamento chega em todas as plataformas digitais pela Som Livre – ouça aqui.

Fotografia colorida de Melly por João Arraes - Lançamento Amaríssima 2024
Melly | Foto: João Arraes | Divulgação “Amaríssima”

Com participações nos vocais de Liniker, na faixa “10 minutos” e Russo Passapusso, em “Rio Vermelho”, o álbum está em produção há, aproximadamente, um ano e meio, e todas as composições e produções foram realizadas pela própria cantora, que conta também com parcerias de compositores como Deivite Marcel, Lucas Cirillo, Yan Cloud, Panda, Zamba e Tainã Trocolli, Felipe Barros, Dja Luz, Theo Zagrae, Marcelo Delamare, Russo Passapuso, Liniker, também produtores Melly; Ícaro Santiago; Theo Zagrae; DEEKAPZ; Marcelo Delamare; Zamba; Tainã Trocolli; Panda; Eric Manigga; SEKO, mixagem de David Marroquino, nome renomado na indústria musical, e masterização por Victor Vaughan.

“O álbum “Amaríssima” gira em torno do amargo. É um disco sobre aprendizado, como eu pessoa, como eu produtora, o disco traduz tudo o que eu sou agora. Traz o fundamento de que precisamos viver certas dores para ganhar experiência. Fala sobre saudade, amor, ansiedade, tudo que tange o amargo,” comenta Melly sobre o álbum, no qual assina todas as composições, contando com algumas parcerias ao longo das faixas.

Com fortes influências, que exploram suas referências internacionais e nacionais, Melly entrega toda sua musicalidade no lançamento do álbum, que explora muito da cultura do lugar que cresceu. As letras e melodias ficam responsáveis por trazer toda a profundidade que a artista busca ao tatear o amargo na concepção geral do álbum, desde a escolha do nome, até as parcerias e composições de ritmos e beats.

“Eu precisava trazer a melancolia para as faixas e composições, por isso o álbum conta com a participação de instrumentos de corda, como o violão. Trouxe muito do violão por acreditar que a madeira traz este sentimento, os instrumentos acústicos, a bateria acústica. Tentei extrair o amargo trazendo instrumentos de percussão, madeira e violoncelo. Porque vejo que cada música é uma imagem diferente, cada canção é um recorte sonoro, que somado ao beat entrega a sensação que busco ao entregar meu primeiro disco.”, afirma Melly sobre a pesquisa em torno da temática central do lançamento.

Fotografia colorida de Melly por Diogo França - @difgomez - para o Rock the Mountain
Melly | Foto: Diogo França – @difgomez

Depois do boom com o single “Azul”, Melly se consolida como uma artista mais madura, tanto pessoalmente quanto profissionalmente, sobretudo no que diz respeito a sua música, composições e produções, essas que refletem as vivências, crenças e valores da artista.

“O que eu vejo que mudou agora é que eu acredito no meu potencial como artista, musicista, produtora. Eu sei o que busco, e é a música. Tudo o que estiver ao redor da música, é o meu antro, é o que eu preciso pra viver. E com meu primeiro álbum no mundo eu espero que as pessoas possam sentir, espero que o álbum em si faça sentido, e que ele possa chegar em muitos outros lugares”, finaliza Melly.

“Amaríssima” é o novo trabalho da artista Melly e conta com realização da Map Music em parceria com a Giro Planejamento Cultural. O projeto tem patrocínio do Natura Musical (por meio da seleção em edital) e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Dentre os projetos do estado também selecionados pelo Natura Musical estão DecoloniSate, Festival da Diversidade: Paulilo Paredão, Festival Frequências Preciosas, Gabi Guedes e Sued Nunes.

No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mateus Aleluia, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.

Faixa a Faixa

O álbum possui 12 faixas de muita musicalidade e ritmo – característica essa muito presente nos trabalhos recentes de Melly.

De início, a primeira faixa, “Falar de Amor”, que conta com a participação da dupla de DJ’s Deekapz, já pretende entregar sobre a temática que a artista busca abordar com esse disco, quebrando a expectativa de relacionar Amaríssima à um sentimento como o amor, logo entregando uma canção que aborda o término de um ciclo e suas nuances. Single que abre, a escolha se deu pela própria Melly por justamente falar de um dos sentimentos mais amargos.

A faixa se refere a um estudo entre Pagodão e Jersey Club – gênero que chama atenção, e foi muito popularizado internacionalmente. O instrumento principal da faixa é a guitarra elétrica, norteando o começo do álbum.

Logo na sequência vem a faixa “Cacau”, composta pensando em transmitir o que a artista relaciona aos dias de chuva, a sensação petricor não tão comum na cidade em que cresceu, e que relaciona esse fenômeno à uma gíria, quando chove se cai “Cacau”.

De acordo com Melly, a expressão é popularmente utilizada pelos moradores da regiãoEm termos técnicos, “Cacau” tem uma pegada de samba-reggae e inspiração no Amapiano, gênero sul-africano, que ganhou maior força e notoriedade com a faixa “Water”, de Tyla, sendo um dos maiores hits dos últimos 12 meses no mundo inteiro e que elevou o gênero a novos níveis do pop, sendo forte inspiração para Melly a faixa.

“No Meio Do Caminho” tenta parecer um sonho, seu objetivo é introduzir a faixa seguinte, uma tentativa de caminhar em direção ao que seria “Paraíso”, um vislumbre, uma tentativa de encontrar algo que talvez estivesse faltando. Composta por Melly, a música fala sobre se permitir novos encontros, aceitar as fases e ciclos, que para serem novos, precisam findar os passados, e aqui se encontra o desconforto que isso pode causar, o Amargo que centra o disco, a insegurança que denota dessa mudança e descoberta.

“Derreter & Suar” segue a linha de musicalidade introduzida por “Paraíso”. Essas duas faixas bebem muito da influência do Pagodão mirando a estética do RnB. Sobre a composição, é característico do trabalho lançado por Melly até agora, ser bastante pessoal, e essa faixa se comporta assim. “Derreter & Suar” é uma tentativa de ser banal. É um embate que a artista precisou escrever, e dessa vez fala sobre sua preocupação com o tempo, sobre como nos cobramos quando estamos atrás de algo, seja o que for.

Logo na sequência tem-se a faixa “Bandida”, lançada em novembro de 2023. Foi responsável por abrir os caminhos do novo álbum, uma vez que antecedeu o lançamento de “Amaríssima”, sendo a primeira faixa divulgada para a grande mídia. Nessa, o retrato pintado é um de como não se deve ser um relacionamento. Apesar do tom doce e divertido da música, embalada pela batida Afrobeat/Samba Reggae, não existe uma boa lembrança relacionada a essa canção, por isso o seu título.

A seguinte canção, que leva o nome de um dos bairros de sua cidade, pois ganhou vida lá, e conta com um grande parceiro da artista, Russo Passapusso, foi composta por Melly durante a pandemia, momento incerto vivido por todos nós.

Como tema central, conversa sobre a ansiedade vivida, e como ainda e apesar de tudo, ver o copo meio cheio é uma forma de amadurecimento, entender que o momento deve ser respeitado e que existem coisas que o tempo leva, outras que nos presenteia.

Assim, e como de costume, usando a música como válvula, durante esse período surge “Rio Vermelho”. A percussão fica por parte do instrumentista Ícaro Sá, um dos integrantes do Baiana System, e bateria por Alleffe Souza, e as gravações de guitarras por Jackson Costa e Junix que tocam também no grupo. Por fim, o bass foi obra de Herbert Cruz e os co-produtores SEKO, do Baiana System, Ícaro Santiago e Eric Manigga.

Sob a mesma situação de “No Meio Do Caminho” “Paraíso”, Rio Vermelho” também se estende com um especial em seu fim, que carrega o nome “E Agora?”, um apelo de quando se mira o futuro. Pode-se dizer que essa faixa divide o disco.

A música “Domingo (Missin’ Something)” também é uma composição entre Melly, Felipe Barros e Dja Luz, mas conta uma memória, a nostalgia de um domingo. A artista sentiu aproximação com a narrativa, e juntos criaram a faixa do álbum.

“10 minutos”, faixa que tem como parceria no vocal a cantora Liniker, se arrisca a falar sobre sensualidade. Acompanhada de um violoncelo, com arranjo feito por Ubiratan Marques, a faixa, por fim, é um estudo entre o Trap e todo o Soul que as duas artistas compartilham.

Chegando a última faixa do disco, “Bye Bye”, vem para amarrar todo o conceito de Amaríssima, seguida de uma faixa extra também, intitulada como “Um Poema Com Minha Letra (Gaveta)”. As duas dizem adeus, quando algo se acaba, o fim do disco, como algo que precisa terminar. Uma despedida por ora, chega o fim da história.

A composição contou com Melly, Theo Zagrae e Marcelo Delamare, que também assinam a produção, junto com Ícaro Santiago. As harmonias de piano ficam por conta também de Marcelo Delamare. Já os elementos todos que compõem a música são eletrônicos, e a bateria existe para trazer mais um sentimento íntimo, gravada por Allefe.

Ficha Técnica

MELLY

AMARÍSSIMA
Direção Musical: Melly
Produção musical:

Melly; Ícaro Santiago; Theo Zagrae; DEEKAPZ; Marcelo Delamare; Zamba; Tainã Trocolli; Panda; Eric Manigga; SEKO.
Agenciamento:

MAP Music
Licenciamento:

Som Livre
Realização:

MAP Music

GIRO Planejamento Cultural
Produção Executiva:

Melly

Tito Araujo

Amanda Gomes

Marcela Nunes

Rogerio Rodrigues

Junior Carvalho

Melly Produções LTDA

MAP Music

Gabriela Rocha (Giro Planejamento Cultural)
Mixagem:

David Corcos (O Marroquino); Luciano Scarlecio
Masterização:

Victor Vaughan; Luciano Scarlecio

O projeto tem patrocínio da Natura Musical e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

CRÉDITOS – FOTOS DIVULGAÇÃO/CAPA MELLY 

Direção Criativa:

Kevin David

kevin____________studio
Design:

Bruno Queiroz

bruno_____queiroz
Foto:

João Arraes

joaoarraes
Direção de Moda e Styling:

André Phillipe

andre3philipe
Styling:

Marie Silva @ataldamarie

Silas Matos @silasmatos
Assist de Moda:

Laitania @i.am.laitania
Beauty:

Artur Figueiredo @figartur
Assistentes de Foto:

Thiago Lima @tttthiagolima

Leticia Silva @___leticiasilva
Tratamento de Imagem:

Vetro Retouching @vetroretouching
Produção Executiva, Estúdio:

One Stop – @onestop

Sobre Melly

Com um DNA musical único, Melly canta desde os 6 anos de idade. A cantora e compositora construiu a sua identidade sonora a partir do gênero norte-americano R&B e com sua autenticidade afro-baiana, tornando-se uma aposta potente na cena brasileira.

Em 2021, lançou o EP “Azul”, foi uma das selecionadas pela AUR para o projeto “POSS – Proteja Os Seus Sonhos”, como uma das artistas negras em evidência na cena independente e se apresentou pela primeira vez no Festival Afropunk Bahia com Deepkapz Cronista do Morro, no mesmo espaço que nomes como Luedji Luna, Mano Brown e outras referências da música preta.

Em 2023 ganhou como Artista Revelação no Prêmio Multishow e subiu no palco de festivais como Rock The Mountain, MECA – Inhotim, MITA, WOW. Atualmente se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum.

Sobre Natura Musical

Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura.

Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.

Sobre o slapmúsica

O slap faz parte da vida de quem busca novas experiências musicais e orgulha-se de, desde 2007, fomentar a cena brasileira e também abrir as portas do mercado para novos artistas. Sua missão é potencializar artistas em construção e empoderar nomes independentes, incentivando o midstream e fazendo com que novos sons, originais e arrojados, cheguem a cada vez mais pessoas.

O slap carrega em sua história grandes lançamentos de nomes no mercado como Maria Gadú, Ana Vilela, Silva e Scalene. Seus representantes possuem a autenticidade como característica e atualmente fazem parte do time artistas como Di Ferrero, Hodari, Jonathan Ferr, Luccas Carlos, Luthuly, Marcelo Jeneci, Maria Gadú, Marô, Gustavo Bertoni, Scalene, Jota.pê e Thiago Pantaleão.