A banda mineira Skank se apresentou em 2 shows no último fim de semana, dias 21 e 22 de outubro, no Espaço Unimed, em São Paulo. 

Em novembro de 2019, o Skank anunciou a separação motivada pelos desejos individuais de experimentar novos caminhos – musicais e pessoais. Sem brigas, sem decadência, sem barracos públicos e sem descartar a possibilidade de reuniões futuras. 

Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez

Skank tem viajado o Brasil com a “Turnê de Despedida”, uma série de shows que celebra a história da banda antes da sua separação. Samuel Rosa (guitarra e voz), Lelo Zanetti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria), comandam um show ímpar e cheio de boas energias. 

Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez
Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez
Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez
Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França | @difgomez
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez

Não foi diferente no último dia 21 de outubro, no Espaço Unimed, onde a Banda fez o primeiro de 2 shows do fim de semana. Uma sexta comum para a maioria, e uma sexta especial e memorável para muitos. 

O local estava lotado, carros foram chegando de todos os lados, trânsito na porta, fila cheia na entrada, pista e camarotes lotados, tudo para ver o Skank fazer um dos últimos shows da banda. Mas mesmo com esses pontos citados acima, a casa estava preparadíssima para o público e tudo andou como o esperado. Ao menos foi o que deu pra ver ali pertinho. 

O público foi um show à parte. É uma pena não ter fotos da multidão por causa da correria de registrar as 3 músicas autorizadas no espaço. Mas foi lindo de ver a empolgação da galera.

Fotografia em preto e branco da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez

Sobre Skank

Inicialmente uma simpática banda de vinda de Minas Gerais tocando música de inspiração jamaicana, rapidamente o Skank tanto apontou caminhos para toda uma nova geração (de Chico Science, Raimundos, Pato Fu, Jota Quest, Mundo Livre SA, O Rappa e tantos outros) como ganhou musculatura e tamanho de mercado. Isso ali por 1996, quando chegou no incrível feito de ter, no mesmo período de doze meses, dois álbuns diferentes com mais de um milhão de exemplares vendidos – Calango e O Samba Poconé.

Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Skank | Foto: Diogo França | @difgomez

Foram nove álbuns de estúdio, alguns deles presença obrigatória em listas de melhores de todos os tempos do pop-rock nacional e que somam mais de 5 milhões de exemplares vendidos; três ao vivo que registraram para a posteridade o nível de ataque e a catarse de seus shows em diferentes fases da carreira; e uma coleção de sucessos que não encontra paralelo nas últimas três décadas no país.

Foram cerca de 40 hit singles, 29 deles entre as 100 mais tocadas do ano no Brasil (muitas vezes defendendo sozinhas o pop-rock num mar de sertanejo universitário), 25 em trilhas de novela, dois mega-hits que marcaram fases distintas e igualmente bem sucedidas do grupo (“Garota Nacional” em 1996 e “Vou deixar” em 2004) e um sem-número de favoritas do fãs que vez por outra aparecem de surpresa nos shows.

“Algo parecido”, o single inédito lançado em 2018, passou dos 30 milhões de plays em pouco mais de um ano. E ainda temos a nova “Simplesmente”, delicada balada folk lançada especialmente para acompanhar a Turnê da Despedida. 

Vale lembrar que a banda volta a São Paulo pela terceira vez para as duas últimas apresentações nos dias 18 e 19 de março de 2023, no Espaço Unimed. Fiquem ligados! 

Agradecimento especial: companheiros fotógrafos (quase 20 que estavam no show), e Talento Comunicação. 

Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Samuel Rosa/Skank | Foto: Diogo França
Fotografia colorida da banda Skank por Diogo França
Samuel Rosa/Skank | Foto: Diogo França
Fotografia de um letreiro de cor verde em um fundo preto
Espaço Unimed | Foto: Diogo França